sábado, maio 17, 2008

Sábado - 17/05

ANSIEDADE
Apesar da ansiedade que nós jornalistas temos, o PMDB ainda não decidiu os rumos que tomará nesta eleição em Blumenau. É fato que há uma forte tendência em aceitar o convite do prefeito João Paulo Kleinübing, mas as duas maiores lideranças do partido em Santa Catarina - Luiz Henrique da Silveira e Pinho Moreira - foram enfáticos em dizer que a decisão é do diretório municipal, mas que este, deve levar em conta também o projeto político estadual.

APARANDO ARESTAS
Segundo o presidente estadual, Pinho Moreira, as resistências ao Democratas entre as lideranças locais foram minimizadas e dizem respeito ao que consideram pouco caso do prefeito João Paulo Kleinübing com o PMDB. Nesta segunda-feira, 19, o diretório municipal se reúne.

SE CURIOSIDADE MATASSE...
Eu queria ser uma mosquinha para estar nesta reunião do PMDB de Blumenau e acompanhar as conversas. Qual discurso vai prevalecer?

GALEGÃO
Blumenau está de parabéns. A inauguração do Galegão mostra que quando as lideranças políticas deixam as picuinhas de lado, quem ganha é a população. A maior parte do dinheiro, cerca de R$ 3 milhões de reais, veio do Governo Federal do PT, a partir de uma emenda do então senador tucano Leonel Pavan. O restante, veio dos cofres do Estado, governado por um peemedebista e da Prefeitura, comandada pelo Democratas. O ginásio ficou muito bonito e confortável.

PRESTIGIADA
A solenidade de inauguração foi bonita e agradou o público. Para este blogueiro, o que estava bom mesmo eram os bastidores. Várias lideranças estiveram presentes, muitas de fora, como a senadora Ideli Salvatti (PT), o senador Neuto de Conto (PMDB), o deputado federal Paulo Bornhausen (DEM), o presidente do BRDE Casildo Maldaner (PMDB), além, é claro, do governador LHS e do vice, Leonel Pavan. Prato cheio para as costuras políticas, típicas deste período pré-eleitoral.

BRUNSFELD
As maiores autoridades da cidade também se fizeram presentes, mas quem chamou a atenção foi o vice-prefeito Edson Brunsfeld. Convalescendo de um câncer, marcou presença, mas com este jornalista evitou falar em política. “Me dá mais uns dias”, foi a resposta. Ele é peça decisiva neste jogo de xadrez envolvendo Democratas, PMDB, PP e PSDB.

FORÇA
Chegou uma hora, quando da homenagem a Egon Belz (in memorian), que contei. Eram nove cinegrafistas e cinco fotógrafos tentando clicar o melhor ângulo. Todas televisões da cidade estavam presentes, e as rádios Menina FM, Nereu e Band transmitiram o evento.

VAIA
Alguns fatos chamaram a atenção. Como não poderia deixar de ser, o prefeito João Paulo era o dono da festa, recebendo as maiores homenagens do público presente. Já a senadora Ideli Salvatti não deve ter ficado nada feliz. Ao ser anunciada e depois, durante o discurso, foi intensamente vaiada. Principalmente na parte que falou que foi graças à caneta do presidente Lula que veio a maior parte do dinheiro para a construção do ginásio.

EXPERIÊNCIA É TUDO
Como de bobo não tem nada, o governador Luiz Henrique da Silveira, que também já havia sido vaiado quando o seu nome foi anunciado, fez o menor discurso de todas as suas últimas inaugurações no Vale. Desafio alguém a me dizer em qual outro evento, LHS falou por apenas um minuto! Ele discursou em seguida da senadora e disse que o vice Leonel Pavan já havia dito tudo (Pavan antecedeu Ideli) e ponto final. Foi aplaudido!

MANIFESTAÇÃO
Nas proximidades do Galegão, quatro militantes petistas empunhavam duas faixas. Uma delas dizia: “Obrigado Lula, por mais esta obra”. Muitos torceram o nariz para o fato, mas uma outra liderança disse: “Eles não deixam de ter razão.”

2 comentários:

Anônimo disse...

Direto de onde os fatos são consumados! Parabéns! Manda ver!

Anônimo disse...

Grandes obras Faraônicas, elefantes brancos de concreto como a “Vila Germânica” e Galegão reinaugurado vale lembrar que essa obra é do tempo dos militares do milagre brasileiro do dinheiro fácil do FMI, mas lulopetismo e conservadores neoliberais estão pegando dinheiro privado que é mais caro.
Se utilizar o mesmo empenho em fazer grandes obras na Saúde, Educação, Transporte, Saneamento e sabemos que é a médio e longo prazo, só que eleição e a cada dois anos, não dá tempo para Planejamento Estatal, ficamos com programas imediatistas eleitoreiros que de impacto.
Um PAC social.