CAOS
O pior de saber que foi um sábado “daqueles” é a possibilidade de domingo ser pior ainda. A chuva não deu trégua, Blumenau e Santa Catarina viveram um dia caótico. Nós vivemos um dia caótico! Não houve na cidade quem não sofresse de alguma forma os efeitos da chuva.
TRISTE
O registro oficial ao final do sábado em Blumenau é de uma morte, uma criança de três anos. Foi em uma transversal da Rua Araranguá, no Garcia. Eu estive lá. A casa onde ela morava com a família veio abaixo, assim como uma outra.
MAIS OU MENOS PERTO
Por conta do trabalho e do percurso ida e volta para casa, percorri a cidade. Vi e tive conhecimento de parte dos problemas vividos pelos blumenauenses, mas certamente uma parte mínima perto do que a cidade viveu. O que vi e soube me impressionou.
DIA DIFÍCIL
Os estragos estão em todas partes e o medo também. Fui na Pedro Krause e na Rua Araranguá e passei pela Vila Germânica e pela Rua São Paulo. O que vi foi à força da natureza suplantando a precaução da rotina humana. Pouco funcionava na cidade, apesar do esforço de todos, desde o Poder Público, exército, agentes públicos, voluntários, veículos e profissionais de imprensa e vários setores da sociedade civil, organizados ou não. Mas foi difícil.
NO ESCURO
A falta de luz atingiu vários bairros da cidade e foram inevitáveis. Os alagamentos deixaram muitas pessoas ilhadas e a locomoção foi para poucos corajosos. Problemas também no shopping, gerando um certo pânico no local. Os deslizamentos foram registrados por todas as partes. Casas, prédios e estabelecimentos comerciais vieram abaixo ou ficaram alagadas. Árvores, postes e pedras também caíram, interrompendo ruas e ameaçando residências.
ILHADOS
Assim como as rádios, os demais veículos de comunicação tiveram muita dificuldade para executar o seu trabalho. Falo pela Ric Record, onde apesar da grande equipe envolvida e o esforço de todos, uma sensação de impotência chegou a predominar. A água bateu na sede da emissora localizada na rua das Missões (foto), fechando o trânsito na via para quem chega e sai da cidade. A luz faltou e o gerador não podia ser ligado por medida de segurança, pois o nível da água que tomou o estacionamento não parava de subir. Os telefones funcionavam precariamente e eram eles que nos traziam informações desencontradas sobre o que acontecia. E pouco podia se fazer, pois em um determinado momento do dia, não tinha como ir e vir. Foi duro.
O pior de saber que foi um sábado “daqueles” é a possibilidade de domingo ser pior ainda. A chuva não deu trégua, Blumenau e Santa Catarina viveram um dia caótico. Nós vivemos um dia caótico! Não houve na cidade quem não sofresse de alguma forma os efeitos da chuva.
TRISTE
O registro oficial ao final do sábado em Blumenau é de uma morte, uma criança de três anos. Foi em uma transversal da Rua Araranguá, no Garcia. Eu estive lá. A casa onde ela morava com a família veio abaixo, assim como uma outra.
MAIS OU MENOS PERTO
Por conta do trabalho e do percurso ida e volta para casa, percorri a cidade. Vi e tive conhecimento de parte dos problemas vividos pelos blumenauenses, mas certamente uma parte mínima perto do que a cidade viveu. O que vi e soube me impressionou.
DIA DIFÍCIL
Os estragos estão em todas partes e o medo também. Fui na Pedro Krause e na Rua Araranguá e passei pela Vila Germânica e pela Rua São Paulo. O que vi foi à força da natureza suplantando a precaução da rotina humana. Pouco funcionava na cidade, apesar do esforço de todos, desde o Poder Público, exército, agentes públicos, voluntários, veículos e profissionais de imprensa e vários setores da sociedade civil, organizados ou não. Mas foi difícil.
NO ESCURO
A falta de luz atingiu vários bairros da cidade e foram inevitáveis. Os alagamentos deixaram muitas pessoas ilhadas e a locomoção foi para poucos corajosos. Problemas também no shopping, gerando um certo pânico no local. Os deslizamentos foram registrados por todas as partes. Casas, prédios e estabelecimentos comerciais vieram abaixo ou ficaram alagadas. Árvores, postes e pedras também caíram, interrompendo ruas e ameaçando residências.
ILHADOS
Assim como as rádios, os demais veículos de comunicação tiveram muita dificuldade para executar o seu trabalho. Falo pela Ric Record, onde apesar da grande equipe envolvida e o esforço de todos, uma sensação de impotência chegou a predominar. A água bateu na sede da emissora localizada na rua das Missões (foto), fechando o trânsito na via para quem chega e sai da cidade. A luz faltou e o gerador não podia ser ligado por medida de segurança, pois o nível da água que tomou o estacionamento não parava de subir. Os telefones funcionavam precariamente e eram eles que nos traziam informações desencontradas sobre o que acontecia. E pouco podia se fazer, pois em um determinado momento do dia, não tinha como ir e vir. Foi duro.
NO ESCURO - OUTRA VERSÃO
A falta de informação talvez tenha sido um grande problema, como a chuva. Ouvi de tudo...Duas, quatro e até oito mortes. Terminamos o dia com uma, mas com a possibilidade de mais. E com muito medo. Os problemas estão por toda parte e a orientação é para que as pessoas fiquem em casa. Os curiosos acabam atrapalhando.
FIM
Não vivi as grandes enchentes e nem a tragédia da enxurrada da década de 90 e pelo contato de hoje me arrepiei. Foi um dia e tanto.