sexta-feira, agosto 15, 2008

LATINHA

SUCESSO
Sem querer causar má impressão de arrogância, já entrevistei muita gente famosa nestes quase 20 anos de jornalismo. Lula, Fernando Gabeira, Garotinho, Tarso Genro, Olívio Dutra, o escritor Moacir Scliar, foram alguns que vieram à cabeça em um primeiro estalo. Mas a que mais provocou repercussão foi uma recente, com o candidato José Ouriques, o Latinha. Exibida no Jornal Meio Dia, com a participação deste blogueiro e do colega Alexandre José, titular do programa, terminou de forma melancólica.

RELEMBRANDO
Foi no dia 31 de julho. Ao final dos 20 minutos de entrevistas, o candidato do PTC falou sobre uma denúncia: “estava sendo ameaçado de morte, porque vou ganhar a eleição”. Pressionado pelos entrevistadores, ficou nervoso terminando com o agora célebre choro ao vivo. Choveu ligação para a Ric Record. Os nossos celulares não pararam de tocar. Duas semana depois do episódio, estes dias um senhor me parou no supermercado para comentar a entrevista. No posto, no Mendez, entre os amigos e os amigos dos amigos, a participação de José Ouriques repercutiu muito.

ATÉ NA REDE
Para minha surpresa, hoje um amigo recebeu um vídeo via e mail, com o seguinte título: “os últimos minutos do Latinha”. Anexado estava uma reprodução dos últimos minutos da entrevista no Jornal Meio Dia. Como está na rede, disponibilizo aqui também.



AUTO-CRÍTICA
Tenho pego muito no pé do candidato porque acho que ele presta um desserviço à democracia. Tem gente que diz que pegamos pesado na entrevista (eu e o Alexandre José) e concordo. Mas é difícil ouvir vinte minutos de propostas e idéias que não tenham nexo com a realidade sem perder um pouco das estribeiras. Pelo que vi em outros lugares, em especial nas rádios, acho que não fomos só nós que ficamos nervosos. É dose para mamute.

Um comentário:

Anônimo disse...

Quem paga para esse artista?

Para fazer esse teatro, o choro é sem lagrimas, parece criança pedindo desculpas por ter feito uma arte.
Pintando o sete, tudo para tirar ateção da possível quebra da bipolaridade entre o despota e o demo.