sexta-feira, outubro 10, 2008

TÊXTEIS

ALVO ERRADO
A mobilização dos trabalhadores têxteis, que completa cinco dias parando parcialmente três empresas, tem descarregado na imprensa de Blumenau sua ira contra o sindicato patronal. Tem hostilizado alguns profissionais do meio, acusando-os de fazer o jogo do sindicato patronal. É uma visão caolha. Aos poucos o movimento, que até agora não ganhou a simpatia da população, se enfraquece. Culpa deles mesmo.

SEM PULSO
Diz a lenda que o sindicato dos têxteis de Blumenau é o que menos tem dado linha nos últimos dois dias. Até o pessoal dos bancários estaria mandando mais no movimento. E olha que o que não falta são dirigentes no Sintrafite. Todos bem remunerados, diga-se de passagem.

38 comentários:

Alberto Luiz disse...

Sempre fui contra ao termo “greve”, mas foi discutindo com as pessoas e analisando melhor certas situações que me convenci que em certos casos é válida sim, e é realmente um direito do povo, como no caso dos bancários.

Agora, venho perguntar a vocês, algo para o qual ainda não consegui resposta: esta greve realmente está em busca de melhorias para o coletivo (trabalhador) ou simplesmente tem por finalidade a baderna com fins políticos?

Fiquei ainda mais interessado no assunto, ao analisar a proposta dos trabalhadores x patronal:

Pois bem, inicialmente o sindicato patronal ofereceu algo em torno de 7,5% de aumento, enquanto o sindicato reinvidicava 15%. Após várias rodadas de negociações, o sindicato literalmente “abriu as pernas” e disse que fecharia por 10%. Então o sindicato patronal ofereceu 8%, e os “trabalhadores” não concordaram.

Vamos às análises:
Suponhamos um sujeito que tenha seu salário +/- em R$ 800,00 (mais do que a media dos têxteis, mas enfim...) se ele ganhar um aumento de 8%, seu salário passaria a ser de R$ 864,00, ou seja, um aumento real de R$ 64,00. Realmente considero pouco, mas como dizem, é apenas a correção da inflação, e nem quero entrar muito neste mérito.
Mas se esse mesmo sujeito ganhar aumento de 10% com seu salário de R$ 800,00, seu salário passa a ser de R$ 880,00 com um aumento real de R$ 80,00. Resumindo, a diferença de percentuais nos faz chegar ao valor de R$ 16,00

Agora chego na parte que eu não entendo, e gostaria da ajuda de vocês: A causa de toda essa discussão é por um aumento real de R$ 16,00 ???

Por dezesseis reais, é preciso fazer tamanha paralisação, gastando-se horrores com propagandas, panfletos e avisos em rádio e televisão?

Por dezesseis reais é preciso trazer reforço dos mesmo indivíduos que incendiaram a greve dos ônibus de Florianópolis?

Por dezesseis reais é preciso trazer à nossa cidade mais de cem pessoas do movimento sem-terra (MST) para “ajudar” a tumultuar a greve?

Por dezesseis reais é preciso agredir fisicamente as pessoas que optam por trabalhar? Só na Omino Hering já foram aberto 4 BO´s

Por dezesseis reais é preciso agredir verbalmente senhoras de idade que não fizeram nada, simplesmente optaram por trabalhar? Chamando-as de coisa como vagabunda e tantas outras?

Por dezesseis reais é preciso fazer a senhora ANA PAULA DE LIMA sair de seu trabalho para ficar junto aos sem terra na frente das empresas, ajudando no tumulto e levando-os ao centro para criar mais confusão?

Por dezesseis reais é preciso correr o risco desse bando de sem-terra ficarem por Blumenau mesmo, aumentando o numero de desempregados e ocupações indevidas nos morros da cidade?

Por isso ao ouvir o nome dessa ilustríssima mulher acima, me pergunto se esta a greve realmente briga por uma aumento real de cerca de R$ 16,00 por trabalhador, ou é para tumultuar ainda mais nossa cidade?

O povo Blumenauense sempre foi pacífico, nunca precisou dessas baixarias para conseguir seus objetivos.

DEPOIS DISSO TUDO, SÓ TENHO A DIZER QUE REALMENTE CONDENO A GREVE, E SINCERAMENTE ESPERO QUE ALGUMA COISA SEJA FEITA PARA CONTER ESSA BADERNA, QUE ESTÁ SENDO CAUSADA POR PESSOAS QUE NEM SÃO DE BLUMENAU!

Somente tenho a dizer que sinto PENA das pessoas pobres e desinformadas que aderiram a greve ...

Anônimo disse...

O Alberto só se esquece que esses 16 reais de aumento real vão circular no comercio, gerando emprego,impostos e outros investimentos das outras areas é uma reação em cadeia!

A Greve é valida sim! Ou esqueceram que o faturamento de um ano para outro aumentou significativamente ?? muito além da inflação ??

Anônimo disse...

e que esse babaca deve ser um puxa saco dos empresarios!!!! So que quem ta la se ferrando fazendo greve ta conseguindo aumento pra esse tipo de babaca aí!!!!!

Alberto Luiz disse...

SUGIRO QUE APRENDAM A FAZER UM CURSINHO DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTO:

XNET, disse que "realmente considero pouco" este aumento, o que eu questiono sr. Xnet é se é justo agredir as pessoas que optam por trabalhar, se é realmente válido trazer à nossa cidade uma cambada de sem terra (e sem noção) para ficar nas portas das empresas bebendo vinho e fazendo churrasco ...

o que eu questiono é: A que preço o sindicato vai conseguir esse aumento? Os fins realmente justificam os meios? Será que não existe uma maneira mais inteligente de se fazer greve?

pensa nisso um pouquinho ...

FELIPE PAMPLONA: nem vou me dar ao trabalho de responder ao fanático mal educado que nem você. O dia que você sair da caverna e aprender a dialogar que nem "gente" talvez eu responsa algo para você.

E espero sinceramente que vocês não tenham ninguém de suas familias trabalhando nessas fabricas, pois lhe digo que é vergonhoso o que essas pessoas puvem e sentem todo dia, só pelo fato de optarem por trabalhar (que também é um direito dessas pessoas)

Anônimo disse...

Greve ou não greve é difícil de responder, mas a crise mundial tá mostrando que a ganancia está com os dias contados, é preciso que o social tenha vez na estória e que os patrões parem de reclamar enquanto suas contas bancarias crescem astronomicamente, que os bancqueiros parem de contar dinheiro e mandar para paraisos fiscais, A coisa passou do limite, tanto que o ser humano que esta´do nosso lado representa simplesmente um número. Tenho a impressão que se não se reclamar trabalha-se assoviando, pois acham que dar emprego é um favor ainda, muitos patrões ainda com ideias coronelistas, pesnam assim. Por outro lado, os sindicatos devem desgarrar-se de partidos políticos e direcionar realmente para o necessario. Tem uma empresa que para em torno de 500,00 reais hj(2008) e acha que faz favor, seus donos são justamente coroneis, analisem a fundo e concluam, a bolha de lucro fácil criada no mundo, onde vc tem que comer McDonald e tomar coca cola está prestes a sucumbir r muita gente no Brasil entrou nessa, agora o efeito sanfona vai voltar ao normal e tudo vai ter que se alunhar, patrões e empregados terão que conversar na marra, jamais o capital pode vencer o trabalho e percebe-se que o momento é de união pra não quebrar.

Anônimo disse...

O Brasil não esquecerá
45 escândalos que marcaram o governo FHC
O documento "O Brasil não esquecerá - 45 escândalos que marcaram o governo FHC", de julho de 2002, é um trabalho da Liderança do PT na Câmara Federal de Deputados. O objetivo do levantamento de ações e omissões dos últimos sete anos e meio do governo FHC, segundo o então líder do PT, deputado João Paulo (SP), não é fazer denúncia, chantagem ou ataque. "Estamos fazendo um balanço ético para que a avaliação da sociedade não se restrinja às questões econômicas", argumentou. Entres os 45 pontos estão os casos Sudam, Sivam, Proer, caixa-dois de campanhas, TRT paulista, calote no Fundef, mudanças na CLT, intervenção na Previ e erros do Banco Central. A intenção da Revista Consciência.Net em divulgar tal documento não é apagar ou minimizar os erros do governo que se seguiu, mas urge deixar este passado obscuro bem registrado. Leia a seguir:

Itinerário de um desastre

Nenhum governo teve mídia tão favorável quanto o de FHC, o que não deixa de ser surpreendente, visto que em seus dois mandatos ele realizou uma extraordinária obra de demolição, de fazer inveja a Átila e a Gêngis Khan. Vale a pena relembrar algumas das passagens de um governo que deixará uma pesada herança para seu sucessor.

A taxa média de crescimento da economia brasileira, ao longo da década tucana, foi a pior da história, em torno de 2,4%. Pior até mesmo que a taxa média da chamada década perdida, os anos 80, que girou em torno de 3,2%. No período, o patrimônio público representado pelas grandes estatais foi liquidado na bacia das almas. No discurso, essa operação serviria para reduzir a dívida pública e para atrair capitais. Na prática assistimos a um crescimento exponencial da dívida pública. A dívida interna saltou de R$ 60 bilhões para impensáveis R$ 630 bilhões, enquanto a dívida externa teve seu valor dobrado.

Enquanto isso, o esperado afluxo de capitais não se verificou. Pelo contrário, o que vimos no setor elétrico foi exemplar. Uma parceria entre as elétricas privatizadas e o governo gerou uma aguda crise no setor, provocando um longo racionamento. Esse ano, para compensar o prejuízo que sua imprevidência deu ao povo, o governo premiou as elétricas com sobretaxas e um esdrúxulo programa de energia emergencial. Ou seja, os capitais internacionais não vieram e a incompetência das privatizadas está sendo financiada pelo povo.

O texto que segue é um itinerário, em 45 pontos, das ações e omissões levadas a efeito pelo governo FHC e de relatos sobre tentativas fracassadas de impor medidas do receituário neoliberal. Em alguns casos, a oposição, aproveitando-se de rachas na base governista ou recorrendo aos tribunais, bloqueou iniciativas que teriam causado ainda mais dano aos interesses do povo.

Essa recompilação serve como ajuda à memória e antídoto contra a amnésia. Mostra que a obra de destruição realizada por FHC não pode ser fruto do acaso. Ela só pode ser fruto de um planejamento meticuloso.

Deputado João Paulo Cunha
Líder do PT


1 - Conivência com a corrupção

O governo do PSDB tem sido conivente com a corrupção. Um dos primeiros gestos de FHC ao assumir a Presidência, em 1995, foi extinguir, por decreto, a Comissão Especial de Investigação, instituída no governo Itamar Franco e composta por representantes da sociedade civil, que tinha como objetivo combater a corrupção. Em 2001, para impedir a instalação da CPI da Corrupção, FHC criou a Controladoria-Geral da União, órgão que se especializou em abafar denúncias.

2 - O escândalo do Sivam

O contrato para execução do projeto Sivam foi marcado por escândalos. A empresa Esca, associada à norte-americana Raytheon, e responsável pelo gerenciamento do projeto, foi extinta por fraudes contra a Previdência. Denúncias de tráfico de influência derrubaram o embaixador Júlio César dos Santos e o ministro da Aeronáutica, Brigadeiro Mauro Gandra.

3 - A farra do Proer

O Proer demonstrou, já em 1996, como seriam as relações do governo FHC com o sistema financeiro. Para FHC, o custo do programa ao Tesouro Nacional foi de 1% do PIB. Para os ex-presidentes do BC, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, atingiu 3% do PIB. Mas para economistas da Cepal, os gastos chegaram a 12,3% do PIB, ou R$ 111,3 bilhões, incluindo a recapitalização do Banco do Brasil, da CEF e o socorro aos bancos estaduais.

4 - Caixa-dois de campanhas

As campanhas de FHC em 1994 e em 1998 teriam se beneficiado de um esquema de caixa-dois. Em 1994, pelo menos R$ 5 milhões não apareceram na prestação de contas entregue ao TSE. Em 1998, teriam passado pela contabilidade paralela R$ 10,1 milhões.

5 - Propina na privatização

A privatização do sistema Telebrás e da Vale do Rio Doce foi marcada pela suspeição. Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de FHC e do senador José Serra e ex-diretor da Área Internacional do Banco do Brasil, é acusado de pedir propina de R$ 15 milhões para obter apoio dos fundos de pensão ao consórcio do empresário Benjamin Steinbruch, que levou a Vale, e de ter cobrado R$ 90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar.

6 - A emenda da reeleição

O instituto da reeleição foi obtido por FHC a preços altos. Gravações revelaram que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, ganharam R$ 200 mil para votar a favor do projeto. Os deputados foram expulsos do partido e renunciaram aos mandatos. Outros três deputados acusados de vender o voto, Chicão Brígido, Osmir Lima e Zila Bezerra, foram absolvidos pelo plenário da Câmara.

7 - Grampos telefônicos

Conversas gravadas de forma ilegal foram um capítulo à parte no governo FHC. Durante a privatização do sistema Telebrás, grampos no BNDES flagraram conversas de Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do BNDES, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende. Até FHC entrou na história, autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil.

8 - TRT paulista

A construção da sede do TRT paulista representou um desvio de R$ 169 milhões aos cofres públicos. A CPI do Judiciário contribuiu para levar o juiz Nicolau dos Santos Neto, ex-presidente do Tribunal, para a cadeia e para cassar o mandato do Senador Luiz Estevão (PMDB-DF), dois dos principais envolvidos no caso.

9 - Os ralos do DNER

O DNER foi o principal foco de corrupção no governo de FHC. Seu último avanço em matéria de tecnologia da propina atende pelo nome de precatórios. A manobra consiste em furar a fila para o pagamento desses títulos. Estima-se que os beneficiados pela fraude pagavam 25% do valor dos precatórios para a quadrilha que comandava o esquema. O órgão acabou sendo extinto pelo governo.

10 - O "caladão"

O Brasil calou no início de julho de 1999 quando o governo FHC implementou o novo sistema de Discagem Direta a Distância (DDD). Uma pane geral deixou os telefones mudos. As empresas que provocaram o caos no sistema haviam sido recém-privatizadas. O "caladão" provocou prejuízo aos consumidores, às empresas e ao próprio governo. Ficou tudo por isso mesmo.

11 - Desvalorização do real

FHC se reelegeu em 1998 com um discurso que pregava "ou eu ou o caos". Segurou a quase paridade entre o real e o dólar até passar o pleito. Vencida a eleição, teve de desvalorizar a moeda. Há indícios de vazamento de informações do Banco Central. O deputado Aloizio Mercadante, do PT, divulgou lista com o nome dos 24 bancos que lucraram muito com a mudança cambial e outros quatro que registraram movimentação especulativa suspeita às vésperas do anúncio das medidas.

12 - O caso Marka/FonteCindam

Durante a desvalorização do real, os bancos Marka e FonteCindam foram socorridos pelo Banco Central com R$ 1,6 bilhão. O pretexto é que a quebra desses bancos criaria risco sistêmico para a economia. Chico Lopes, ex-presidente do BC, e Salvatore Cacciola, ex-dono do Banco Marka, estiveram presos, ainda que por um pequeno lapso de tempo. Cacciola retornou à sua Itália natal, onde vive tranqüilo.

13 - Base de Alcântara

O governo FHC enfrenta resistências para aprovar o acordo de cooperação internacional que permite aos Estados Unidos usarem a Base de Lançamentos Espaciais de Alcântara (MA). Os termos do acordo são lesivos aos interesses nacionais. Exemplos: áreas de depósitos de material americano serão interditadas a autoridades brasileiras. O acesso brasileiro a novas tecnologias fica bloqueado e o acordo determina ainda com que países o Brasil pode se relacionar nessa área. Diante disso, o PT apresentou emendas ao tratado – todas acatadas na Comissão de Relações Exteriores da Câmara.

14 - Biopirataria oficial

Antigamente, os exploradores levavam nosso ouro e pedras preciosas. Hoje, levam nosso patrimônio genético. O governo FHC teve de rever o contrato escandaloso assinado entre a Bioamazônia e a Novartis, que possibilitaria a coleta e transferência de 10 mil microorganismos diferentes e o envio de cepas para o exterior, por 4 milhões de dólares. Sem direito ao recebimento de royalties. Como um único fungo pode render bilhões de dólares aos laboratórios farmacêuticos, o contrato não fazia sentido. Apenas oficializava a biopirataria.

15 - O fiasco dos 500 anos

As festividades dos 500 anos de descobrimento do Brasil, sob coordenação do ex-ministro do Esporte e Turismo, Rafael Greca (PFL-PR), se transformaram num fiasco monumental. Índios e sem-terra apanharam da polícia quando tentaram entrar em Porto Seguro (BA), palco das comemorações. O filho do presidente, Paulo Henrique Cardoso, é um dos denunciados pelo Ministério Público de participação no episódio de superfaturamento da construção do estande brasileiro na Feira de Hannover, em 2000.

16 - Eduardo Jorge, um personagem suspeito

Eduardo Jorge Caldas, ex-secretário-geral da Presidência, é um dos personagens mais sombrios que freqüentou o Palácio do Planalto na era FHC. Suspeita-se que ele tenha se envolvido no esquema de liberação de verbas para o TRT paulista e em superfaturamento no Serpro, de montar o caixa-dois para a reeleição de FHC, de ter feito lobby para empresas de informática, e de manipular recursos dos fundos de pensão nas privatizações. Também teria tentado impedir a falência da Encol.

17 - Drible na reforma tributária

O PT participou de um acordo, do qual faziam parte todas as bancadas com representação no Congresso Nacional, em torno de uma reforma tributária destinada a tornar o sistema mais justo, progressivo e simples. A bancada petista apoiou o substitutivo do relator do projeto na Comissão Especial de Reforma Tributária, deputado Mussa Demes (PFL-PI). Mas o ministro da Fazenda, Pedro Malan, e o Palácio do Planalto impediram a tramitação.

18 - Rombo transamazônico na Sudam

O rombo causado pelo festival de fraudes transamazônicas na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia, a Sudam, no período de 1994 a 1999, ultrapassa R$ 2 bilhões. As denúncias de desvios de recursos na Sudam levaram o ex-presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA) a renunciar ao mandato. Ao invés de acabar com a corrupção que imperava na Sudam e colocar os culpados na cadeia, o presidente Fernando Henrique Cardoso resolveu extinguir o órgão. O PT ajuizou ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal contra a providência do governo.

19 - Os desvios na Sudene

Foram apurados desvios de R$ 1,4 bilhão em 653 projetos da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, a Sudene. A fraude consistia na emissão de notas fiscais frias para a comprovação de que os recursos recebidos do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor) foram aplicados. Como no caso da Sudam, FHC decidiu extinguir o órgão. O PT também questionou a decisão no Supremo Tribunal Federal.

20 - Calote no Fundef

O governo FHC desrespeita a lei que criou o Fundef. Em 2002, o valor mínimo deveria ser de R$ 655,08 por aluno/ano de 1ª a 4ª séries e de R$ 688,67 por aluno/ano da 5ª a 8ª séries do ensino fundamental e da educação especial. Mas os valores estabelecidos ficaram abaixo: R$ 418,00 e R$ 438,90, respectivamente. O calote aos estados mais pobres soma R$ 11,1 bilhões desde 1998.

21 - Abuso de MPs

Enquanto senador, FHC combatia com veemência o abuso nas edições e reedições de Medidas Provisórias por parte José Sarney e Fernando Collor. Os dois juntos editaram e reeditaram 298 MPs. Como presidente, FHC cedeu à tentação autoritária. Editou e reeditou, em seus dois mandatos, 5.491medidas. O PT participou ativamente das negociações que resultaram na aprovação de emenda constitucional que limita o uso de MPs.

22 - Acidentes na Petrobras

Por problemas de gestão e falta de investimentos, a Petrobras protagonizou uma série de acidentes ambientais no governo FHC que viraram notícia no Brasil e no mundo. A estatal foi responsável pelos maiores desastres ambientais ocorridos no País nos últimos anos. Provocou, entre outros, um grande vazamento de óleo na Baía de Guanabara, no Rio, outro no Rio Iguaçu, no Paraná. Uma das maiores plataformas da empresa, a P-36, afundou na Bacia de Campos, causando a morte de 11 trabalhadores. A Petrobras também ganhou manchetes com os acidentes de trabalho em suas plataformas e refinarias que ceifaram a vida de centenas de empregados.

23 - Apoio a Fujimori

O presidente FHC apoiou o terceiro mandato consecutivo do corrupto ditador peruano Alberto Fujimori, um sujeito que nunca deu valor à democracia e que fugiu do País para não viver os restos de seus dias na cadeia. Não bastasse isso, concedeu a Fujimori a medalha da Ordem do Cruzeiro do Sul, o principal título honorário brasileiro. O Senado, numa atitude correta, acatou sugestão apresentada pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR) e cassou a homenagem.

24 - Desmatamento na Amazônia

Por meio de decretos e medidas provisórias, o governo FHC desmontou a legislação ambiental existente no País. As mudanças na legislação ambiental debilitaram a proteção às florestas e ao cerrado e fizeram crescer o desmatamento e a exploração descontrolada de madeiras na Amazônia. Houve aumento dos focos de queimadas. A Lei de Crimes Ambientais foi modificada para pior.

25 – Os computadores do FUST

A idéia de equipar todas as escolas públicas de ensino médio com 290 mil computadores se transformou numa grande negociata. Os recursos para a compra viriam do Fundo de Universalização das Telecomunicações, o Fust. Mas o governo ignorou a Lei de Licitações, a 8.666. Além disso, fez megacontrato com a Microsoft, que teria, com o Windows, o monopólio do sistema operacional das máquinas, quando há softwares que poderiam ser usados gratuitamente. A Justiça e o Tribunal de Contas da União suspenderam o edital de compra e a negociata está suspensa.

26 - Arapongagem

O governo FHC montou uma verdadeira rede de espionagem para vasculhar a vida de seus adversários e monitorar os passos dos movimentos sociais. Essa máquina de destruir reputações é constituída por ex-agentes do antigo SNI ou por empresas de fachada. Os arapongas tucanos sabiam da invasão dos sem-terra à propriedade do presidente em Buritis, em março deste ano, e o governo nada fez para evitar a operação. Eles foram responsáveis também pela espionagem contra Roseana Sarney.

27 - O esquema do FAT

A Fundação Teotônio Vilela, presidida pelo ex-presidente do PSDB, senador alagoano Teotônio Vilela, e que tinha como conselheiro o presidente FHC, foi acusada de envolvimento em desvios de R$ 4,5 milhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Descobriu-se que boa parte do dinheiro, que deveria ser usado para treinamento de 54 mil trabalhadores do Distrito Federal, sumiu. As fraudes no financiamento de programas de formação profissional ocorreram em 17 unidades da federação e estão sob investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério Público.

28 - Mudanças na CLT

A maioria governista na Câmara dos Deputados aprovou, contra o voto da bancada do PT, projeto que flexibiliza a CLT, ameaçando direitos consagrados dos trabalhadores, como férias, décimo terceiro e licença maternidade. O projeto esvazia o poder de negociação dos sindicatos. No Senado, o governo FHC não teve forças para levar adiante essa medida anti-social.

29 - Obras irregulares

Um levantamento do Tribunal de Contas da União, feito em 2001, indicou a existência de 121 obras federais com indícios de irregularidades graves. A maioria dessas obras pertence a órgãos como o extinto DNER, os ministérios da Integração Nacional e dos Transportes e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas. Uma dessas obras, a hidrelétrica de Serra da Mesa, interior de Goiás, deveria ter custado 1,3 bilhão de dólares. Consumiu o dobro.

30 - Explosão da dívida pública

Quando FHC assumiu a Presidência da República, em janeiro de 1995, a dívida pública interna e externa somava R$ 153,4 bilhões. Entretanto, a política de juros altos de seu governo, que pratica as maiores taxas do planeta, elevou essa dívida para R$ 684,6 bilhões em abril de 2002, um aumento de 346%. Hoje, a dívida já equivale a preocupantes 54,5% do PIB.

31 - Avanço da dengue

A omissão do Ministério da Saúde é apontada como principal causa da epidemia de dengue no Rio de Janeiro. O ex-ministro José Serra demitiu seis mil mata-mosquitos contratados para eliminar focos do mosquito Aedes Aegypti. Em 2001, o Ministério da Saúde gastou R$ 81,3 milhões em propaganda e apenas R$ 3 milhões em campanhas educativas de combate à dengue. Resultado: de janeiro a maio de 2002, só o estado do Rio registrou 207.521 casos de dengue, levando 63 pessoas à morte.

32 – Verbas do BNDES

Além de vender o patrimônio público a preço de banana, o governo FHC, por meio do BNDES, destinou cerca de R$ 10 bilhões para socorrer empresas que assumiram o controle de ex-estatais privatizadas. Quem mais levou dinheiro do banco público que deveria financiar o desenvolvimento econômico e social do Brasil foram as teles e as empresas de distribuição, geração e transmissão de energia. Em uma das diversas operações, o BNDES injetou R$ 686,8 milhões na Telemar, assumindo 25% do controle acionário da empresa.

33 - Crescimento pífio do PIB

Na "Era FHC", a média anual de crescimento da economia brasileira estacionou em pífios 2%, incapaz de gerar os empregos que o País necessita e de impulsionar o setor produtivo. Um dos fatores responsáveis por essa quase estagnação é o elevado déficit em conta-corrente, de 23 bilhões de dólares no acumulado dos últimos 12 meses. Ou seja: devido ao baixo nível da poupança interna, para investir em seu desenvolvimento, o Brasil se tornou extremamente dependente de recursos externos, pelos quais paga cada vez mais caro.

34 – Renúncias no Senado

A disputa política entre o Senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) e o Senador Jader Barbalho (PMDB-PA), em torno da presidência do Senado expôs publicamente as divergências da base de sustentação do governo. ACM renunciou ao mandato, sob a acusação de violar o painel eletrônico do Senado na votação que cassou o mandato do senador Luiz Estevão (PMDB-DF). Levou consigo seu cúmplice, o líder do governo, senador José Roberto Arruda (PSDB-DF). Jader Barbalho se elegeu presidente do Senado, com apoio ostensivo de José Serra e do PSDB, mas também acabou por renunciar ao mandato, para evitar a cassação. Pesavam contra ele denúncias de desvio de verbas da Sudam.

35 - Racionamento de energia

A imprevidência do governo FHC e das empresas do setor elétrico gerou o apagão. O povo se mobilizou para abreviar o racionamento de energia. Mesmo assim foi punido. Para compensar supostos prejuízos das empresas, o governo baixou Medida Provisória transferindo a conta do racionamento aos consumidores, que são obrigados a pagar duas novas tarifas em sua conta de luz. O pacote de ajuda às empresas soma R$ 22,5 bilhões.

36 - Assalto ao bolso do consumidor

FHC quer que o seu governo seja lembrado como aquele que deu proteção social ao povo brasileiro. Mas seu governo permitiu a elevação das tarifas públicas bem acima da inflação. Desde o início do plano real até agora, o preço das tarifas telefônicas foi reajustado acima de 580%. Os planos de saúde subiram 460%, o gás de cozinha 390%, os combustíveis 165%, a conta de luz 170% e a tarifa de água 135%. Neste período, a inflação acumulada ficou em 80%.

37 – Explosão da violência

O Brasil é um país cada vez mais violento. E as vítimas, na maioria dos casos, são os jovens. Na última década, o número de assassinatos de jovens de 15 a 24 anos subiu 48%. A Unesco coloca o País em terceiro lugar no ranking dos mais violentos, entre 60 nações pesquisadas. A taxa de homicídios por 100 mil habitantes, na população geral, cresceu 29%. Cerca de 45 mil pessoas são assassinadas anualmente. FHC pouco ou nada fez para dar mais segurança aos brasileiros.

38 – A falácia da Reforma agrária

O governo FHC apresentou ao Brasil e ao mundo números mentirosos sobre a reforma agrária. Na propaganda oficial, espalhou ter assentado 600 mil famílias durante oito anos de reinado. Os números estavam inflados. O governo considerou assentadas famílias que haviam apenas sido inscritas no programa. Alguns assentamentos só existiam no papel. Em vez de reparar a fraude, baixou decreto para oficializar o engodo.

39 - Subserviência internacional

A timidez marcou a política de comércio exterior do governo FHC. Num gesto unilateral, os Estados Unidos sobretaxaram o aço brasileiro. O governo do PSDB foi acanhado nos protestos e hesitou em recorrer à OMC. Por iniciativa do PT, a Câmara aprovou moção de repúdio às barreiras protecionistas. A subserviência é tanta que em visita aos EUA, no início deste ano, o ministro Celso Lafer foi obrigado a tirar os sapatos três vezes e se submeter a revistas feitas por seguranças de aeroportos.

40 – Renda em queda e desemprego em alta

Para o emprego e a renda do trabalhador, a Era FHC pode ser considerada perdida. O governo tucano fez o desemprego bater recordes no País. Na região metropolitana de São Paulo, o índice de desemprego chegou a 20,4% em abril, o que significa que 1,9 milhão de pessoas estão sem trabalhar. O governo FHC promoveu a precarização das condições de trabalho. O rendimento médio dos trabalhadores encolheu nos últimos três anos.

41 - Relações perigosas

Diga-me com quem andas e te direi quem és. Esse ditado revela um pouco as relações suspeitas do presidenciável tucano José Serra com três figuras que estiveram na berlinda nos últimos dias. O economista Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de Serra e de FHC, é acusado de exercer tráfico de influência quando era diretor do Banco do Brasil e de ter cobrado propina no processo de privatização. Ricardo Sérgio teria ajudado o empresário espanhol Gregório Marin Preciado a obter perdão de uma dívida de R$ 73 milhões junto ao Banco do Brasil. Preciado, casado com uma prima de Serra, foi doador de recursos para a campanha do senador paulista. Outra ligação perigosa é com Vladimir Antonio Rioli, ex-vice-presidente de operações do Banespa e ex-sócio de Serra em empresa de consultoria. Ele teria facilitado uma operação irregular realizada por Ricardo Sérgio para repatriar US$ 3 milhões depositados em bancos nas Ilhas Cayman - paraíso fiscal do Caribe.

42 – Violação aos direitos humanos

Massacres como o de Eldorado do Carajás, no sul do Pará, onde 19 sem-terra foram assassinados pela polícia militar do governo do PSDB em 1996, figuram nos relatórios da Anistia Internacional, que recentemente denunciou o governo FHC de violação aos direitos humanos. A Anistia critica a impunidade e denuncia que polícias e esquadrões da morte vinculados a forças de segurança cometeram numerosos homicídios de civis, inclusive crianças, durante o ano de 2001. A entidade afirma ainda que as práticas generalizadas e sistemáticas de tortura e maus-tratos prevalecem nas prisões.

43 – Correção da tabela do IR

Com fome de leão, o governo congelou por seis anos a tabela do Imposto de Renda. O congelamento aumentou a base de arrecadação do imposto, pois com a inflação acumulada, mesmo os que estavam isentos e não tiveram ganhos salariais, passaram a ser taxados. FHC só corrigiu a tabela em 17,5% depois de muita pressão da opinião pública e após aprovação de projeto pelo Congresso Nacional. Mesmo assim, após vetar o projeto e editar uma Medida Provisória que incorporava parte do que fora aprovado pelo Congresso, aproveitou a oportunidade e aumentou alíquotas de outros tributos.

44 – Intervenção na Previ

FHC aproveitou o dia de estréia do Brasil na Copa do Mundo de 2002 para decretar intervenção na Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, com patrimônio de R$ 38 bilhões e participação em dezenas de empresas. Com este gesto, afastou seis diretores, inclusive os três eleitos democraticamente pelos funcionários do BB. O ato truculento ocorreu a pedido do banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunitty. Dias antes da intervenção, FHC recebeu Dantas no Palácio Alvorada. O banqueiro, que ameaçou divulgar dossiês comprometedores sobre o processo de privatização, trava queda-de-braço com a Previ para continuar dando as cartas na Brasil Telecom e outras empresas nas quais são sócios.

45 – Barbeiragens do Banco Central

O Banco Central – e não o crescimento de Lula nas pesquisas – tem sido o principal causador de turbulências no mercado financeiro. Ao antecipar de setembro para junho o ajuste nas regras dos fundos de investimento, que perderam R$ 2 bilhões, o BC deixou o mercado em polvorosa. Outro fator de instabilidade foi a decisão de rolar parte da dívida pública estimulando a venda de títulos LFTs de curto prazo e a compra desses mesmos papéis de longo prazo. Isto fez subir de R$ 17,2 bilhões para R$ 30,4 bilhões a concentração de vencimentos da dívida nos primeiros meses de 2003. O dólar e o risco Brasil dispararam. Combinado com os especuladores e o comando da campanha de José Serra, Armínio Fraga não vacilou em jogar a culpa no PT e nas eleições.

Anônimo disse...

Alberto Luiz está certo.
Xnet e Pamplona são casos psiquiátricos e não devem ser levados em conta por quem tem um QI que ultrapasse o do macaco.
Aliás, Ana Paula Lima trouxe o bando do MST, aquela organização criminosa que se intitula de "movimento social". É preciso ser muito ignorante para não perceber que os têxteis estão servindo de massa de manobra política pelos marxistas. Elegemos duas vezes o Décio e ele trouxe essa malta consigo. Blumenau pagará caro por esse deslize, infelizmente, por muito tempo.

Anônimo disse...

voces são todos alienados, enquanto outros estão ameaçando seus empregos para que todos tenham aumento justo, dois babacas ficam aqui querendo dar lição de moral nos outros....quem tem que fazer algum curso aqui são voces, ficam querendo tapar o sol com a peneira, cambada de pelego...

Anônimo disse...

pamplonabnu@bol.com.br, esse é meu email pra quem quiser discutir frente a frente.....garanto que nenhum bunda mole ira me desafiar.

Anônimo disse...

primeiro felipe, não se discute com quem não tem educação e o mínimo de condições de participar de um debate sem agredir o outro ...

(esse é maior fruto da escola sem fronteiras) ...

Sandrinha disse...

É inacreditável o que está escrito no seu pseudo texto, Alberto.

Em primeiro lugar você diz que a população blumenauense está contra a GREVE, você não estava presente na passeata de ontem, pois se estivesse saberia que está mentindo. A população de Blumenau que estava no centro da cidade ontem a tarde foi unânime em aplaudir e dizer aos trabalhadores: "VOCÊS ESTÃO CERTOS", "É ISSO AI MESMO", "PARABÉNS".
Mais uma vez se demonstra com esse pseudo texto que você teve a infeliz idéia de escrever, que os trabalhadores estão corretos em dizer que a mídia só está mostrando o lado do patrão e está mentindo. Você claramente omite fatos importantes, e relato outros fantasiosos, inventados com um único intuito, o de criminalizar os movimentos sociais e os trabalhadores grevistas.

Em segundo lugar, dúvido muito que tenhas ido um dia se quer a frente de alguma empresa, pois em nenhum momento se consumiu vinho. Se você estivesse na frente das empresas saberia disso.

Em terceiro lugar: baderna? Agressão a trabalhadores? Onde foi que você viu isso acontecer? Prove o que você está dizendo. Houve agressão sim, de políciais contra trabalhadores. Mais uma vez você omite os fatos.

Em quarto lugar, você "esqueceu" de mencionar a presença da GRT com seus cachorros políciais parados dentro do pátio das empresas, e não na rua protejendo a população de Blumenau. Interessante que o tráfico de drogas aumenta nessa cidade, o crime aumenta, a violência, e nunca tem um efetivo policial suficiente para garantir a segurança pública, mas para entrar nas empresas tem até cão policial.

Em quinto lugar: a GREVE é um ATO POLÍTICO sim, pois é a luta do capital contra os interesses da classe trabalhadora.

Em sexto lugar: você diz que "O povo Blumenauense sempre foi pacífico" e eu digo que continua sendo, pois em nenhum momento faltou pacividade entre os trabalhadores e muito mais do que pacíficos, os grevistas estão sendo ordeiros.

Em sétimo lugar: eu sei do que estou falando, pois estou com os trabalhadores na frente das empresas desde o primeiro momento. Já você, de duas uma, ou nunca esteve em nenhuma das empresas, nem na passeata realizada ontem, ou é um baita de um mentiroso. MENTIROSO sim, pois o seu pseudo texto está recheado de mentiras.

Chega...
Já perdi tempo demais com um você.

Anônimo disse...

Espero que esse dois alienados leiam isso..


TRABALHADORES TÊXTEIS EM GREVE

Os trabalhadores têxteis de Blumenau, Gaspar e Indaial, rejeitaram na Assembléia do dia 27 de setembro a proposta de 8% de reajuste apresentada pelo Sindicato Patronal. O salário inicial da categoria hoje é de R$497,00 e R$ 552,20 após 90 dias. A classe trabalhadora têxtil decidiu entrar em greve por tempo indeterminado.

Os primeiros trabalhadores a paralisar a produção foram os da empresa Cremer, às 13h30min do dia 06 de outubro (segunda-feira), tendo adesão da maioria dos funcionários. Em outra unidade da empresa, a Cremer Adesivos, os trabalhadores também aderiram à greve.

Na noite de ontem, (07/10 – quinta-feira), mais uma empresa foi paralisada. A empresa Hering, localizada na Rua Itororó, transversal da Rua dos Caçadores em Blumenau, foi paralisada na noite desta terça-feira. A paralisação teve início no horário de chegada dos trabalhadores do terceiro turno às 21h30min, como nas duas unidades da empresa Cremer a adesão à greve foi quase total.

Nesta empresa (Hering), no entanto, os patrões passaram a madrugada ligando para os funcionários, avisando que não deveriam aderir à paralisação, caso o façam perderão seus empregos. Aqueles funcionários que trabalharam sofreram todo o tipo de intimidação verbal para não aderirem à greve.

A intimidação na Hering está sendo tanta, que dentro dos portões da empresa, impedindo que o Sindicato converse com os trabalhadores, estão policiais da GRT (Grupo de Respostas Táticas), armados e munidos com spray de pimenta e bombas de efeito moral. Além de ter policiais filmando os grevistas.

Apesar das intimidações sofridas pelos trabalhadores, Sindicato e apoiadores, a adesão à greve só tem aumentado.

Até o início da tarde de hoje (08/10) não aconteceu nenhuma negociação, por tanto a greve irá continuar.

Anônimo disse...

Podem falar o que quiser, mais os unicos partidos que realmente fazem oposição em Blumenau são o PT e o PSol, o PDT ja se vendeu com o Zeca Bombeiro declarando amor ao prefeito João Paulo, o Ivan Naatz do PV ja vai levar uma boquinha no proximo governo, ha sim, sobrou o Latinhanão esse eu não sei porque ja apoiou o Joao Paulo então é outro suspeito, agora o Dari é o unico junto com o PT que realmente é oposição. Agora digo uma coisa, estamos numa situação muito perigosa onde os vereadores com exceção dos vereadores do PT serão uns fantoches na mão da Prefeitura...isso mesmo, cada povo tem o governo que merece.

Anônimo disse...

muitas vezes declarei minha opinião de voto aqui neste blog em favor do Ivan Naatz, so que pra mim foi a maior decepção que eu poderia ter, qdo ele mesmo declarou estar procurando outro partido e ja ascenando uma aproximação com a Prefeitura com o perigo de presidir o Samae, pergunto, e as ações contra o poder publico municipal vão continuar? Vejo o Ivan Naatz igual outros politicos da nossa cidade, Celio Dias, Antonio Veneza, Ismael dos Santos, Braz Roncaglio, Deusdith de Souza, Zeca Bombeiro, Leo Cristelli entre outros e agora a mais nova figura...Ivan Naatz.
So quero dizer uma coisa pro Ivan, ele não esta com essa bola toda e a resposta com certeza virão nas urnas.
Tenho dito.

Anônimo disse...

Alexandre, vc foi direto ao ponto. O que se tem visto é um arremedo de greve "puxada" por toda ordem de movimentos com uma participação coadjuvante dos dirigentes do sindicato patronal. Isso que os salários ali não estão nada paralisados, chegando na casa dos R$7 mil. Será que o trabalhador têxtil sabe desta distorção ao escolher por estas lideranças? Talvez a memória seja curta. Ao assumir o sindicato, dona Vivian Bertoldi, entre outros compromissos prometeu baixar salários e o tempo de mandato- cinco anos-, da diretoria. O assunto foi para a gaveta.Mas tem gente que lembra. Eu lembro.

Anônimo disse...

teste

Alberto Luiz disse...

sandrinha,

vocÊ com certeza vive em outro mundo..

vá na frente das empresas e verás senhoras de idade que optam por trabalhar sendo chamadas de "vagabundas" e "chupadoreas de pau do gerente" ... isso quando não são pegas pelo braço e forçadas a não etrar ...

o povo de blumenau realmente não é assim, e com certeza isso não parte de gente daqui... como disse´: é sim uma manobra politica. Um dia você talvez acorde para perceber que eese povo que anda a frente da maioria dos sindicatos só quer promover a si proprio, quando muito algum canditado de um partido de esquerda ... se não, como justificas a vinda da sra. Ana Paula?

Quando as agressoes sandrinha, consulte na delegacia os BO´s abertos, e pergunte para as senhoras que optaram por trabalhar se elas realmente escutaram o que eu disse acima. TENHO CERTEZA DO QUE FALO PORQUE FAMILIARES MEUS ESTÃO PASSANDO POR ISSO!

Anônimo disse...

um adendo: a participação coadjuvante a que me referi na nota anterior é do sindicato laboral. Lapso da escrita apressada.

Anônimo disse...

Sandrinha,
Conheço muito bem as lideranças sindicais dos têxteis - se é que posso chamar estes senhores e senhora de líderes. Cansaram de fechar acordo com o patronal por menos do que o índice que está em litígio. Lamento que vc, assim como muitos trabalhadores estão sendo manipulados por velhos representantes de sindicatos de Blumenau que deram as tintas ao sempre obtuso discurso dos dirigentes têxteis. Talvez pela ignorância do ex eterno presidente Jaimir Ferrari( complexo de inferioridade por deixar o cargo para uma mulher não curado) e pela incompetência da presidenta em se antenar para a necessidade de sair do muro. Agora, trabalhadores estão sendo absorvidos, ao que tudo indica, por interesses políticos. Não é a primeira vez. O povo de Blumenau ainda guarda na memória as diversas passeatas que o sindicato dos têxteis promoveu em favor da dita " salvação" da Sul Fabril. Todo dia 17 de setembro, anualmente. Até que as eleições conduziram a sra. Vivian, egressa da Sul Fabril ( que coincidência) a Traíra Bertoldi à presidência. Nunca mais se ouviu nada sobre a luta de trabalhadores, sindicato, comissão de trabalhadores para salvar os cerca de mil empregos que lá existem. Game over. Quero que saiba que acredito na luta sindical, mas na luta digna e limpa que sempre foi mostrada com muita isenção pela imprensa. Fato é que mostraram a passeata, jornalistas se infiltraram nas noites de greve. O que a imprensa não pode falar é a verdade apenas de lideranças ditas sindicais. Acho até que a imprensa está num momento bem light. Em outros tempos a participação do MST seria muito mais questionada, pois é fato que intimida o trabalhador têxtil que sempre teve como liderança os dirigentes. Se está faltando pulso, por que não destituem uma diretoria pífia, onde cada cabeça consome R$ 7 mil por baixo e em assembléia a categoria escolhe representantes dignos de sua confiança que se garantam, sem a necessidade de colocar outros movimentos como observei na passeata de sexta para "dar volume" ao número de participantes? Fica a sugestão. É mais fácil que parece. Aproveito para parabenizar o Alberto Luiz. Isso aí , R$ 16, uma bagatela para a manipulação da massa. Bem menos que a conta que os poulpudos dirigentes estão desembolsando com o dinheiro do trabalhador para sustentar esta greve de araque. Um dia, terei o prazer de ver pelo menos uns 15 mil trabalhadores enfurecidos com os contra-cheques destes cretinos nas mãos destituindo cada um deles.

Anônimo disse...

porque esse felipe pamplona ainda fica aqui falando besteira?

Vai pra itajaí, porquê aqui teu PT apanhou feio.

O Alexandre não comentou, mas na abertura da oktoberfest a senadora Ideli Salvati (que votou a favor daquele aumento de 100% no salário dos senadores) foi calorosamente vaiada.

Sandrinha disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Sandrinha disse...

O que está em questão não é apenas um reajuste de R$ 16,00 como vocês estão fazendo questão de frisar.
A cada ano o reajuste é menor e o poder de compra cai. Tem trabalhar com mais de 20 anos de empresa que já ganhou quase 5 salários mínimo, e com a desvalorização está ganhando hoje apenas 2.
O processo de desvalorização do salário é o mesmo que aconteceu com os professores. Pra quem não sabe, no Brasil, os professores já chegaram a ter o mesmo salário de um juiz. E hoje, depois de vários anos perdendo ganho real, sabemos como está o dalário dos professores.

Mas o que revolta vocês não é apenas ver os têxteis em greve, o que os deixa com mais raiva é ver os trabalhadores do campo e da cidade unidos. Porque vocês sabem que no dia em que os trabalhadores do campo e da cidade se unirem vai acabar o reinado dos sangue-sugas.

Anônimo disse...

Alexandre...

Acho que deverias filtrar comentários dos alienados, esse tipo de "gente" como a Sandrinha, o Xnet e o tal Pamplona. Infelizmente nem todo mundo possui inteligência para se manifestar, como é o exemplo desses três que citei. Os petralhas emporcalham qualquer discussão, pois não têm capacidade intelectual para argumentarem.

Anônimo disse...

Não confundam seres pensantes com ptistas, o cara deu de bandeja o por que não do DEM, PSDB e toda sua gangue, não que dizer que tem que ser do PT, mas sim enxergar as barbaries destes mocinhos que quebraram o país, é preciso enxergar e não ficar chateado. Na verdade a verdade doi, e tem muita gente que esconde isso tudo, pior ainda, muita gente da imprensa.

Anônimo disse...

Gostaria de ressaltar que greve é um Direito de todos os trabalhadores e apenas para relembrar que se hoje vivemos em um Estado "democrático", muitas reinvidações vieram por parte de grevistas e manifestadores.
Aos que acham que não se tem mais nada para buscar e melhorar nesse país, só vejo como justificativa: primeiro o fato de ser alguém que já conquistou tudo na vida, ou alguém alienado.
Assim, entendo, que a greve aqui tão discutida é mais do importante para toda a comunidade, pois se aumentar o salários desses miseráveis (porque ganham uma miséria mesmo), por mais insignificante que seja, trará a toda a comunidade aumento de renda e capital.
A esse corajoso anônimo (longe de querer te ofender tá), que nem se quer tem coragem de escrever seu nome..., antes de atacar, ou julgar qualquer pessoa que deixa seu comentário nesse site, faça uma análise da classe trabalhadora.
Se coloque no lugar desses trabalhadores que mal tem dinheiro para pagar a alimentação da sua família. Vc provavelmente não precisa, mas a maioria precisa.
Assim, entendo que o sindicato diante da greve esta também exercendo de fato a sua função, pois está buscando direitos dessa classe que tem sido explorada e estava sendo esquecida.
Espero sinceramente que o sindicato, não desista de ajudar esses trabalhadores ganhar o reajuste, porque para muitos precisam e de fato querem o aumento pleiteado.
Abraços

Anônimo disse...

sim, greve é um direito;

lutar pela melhoria dos salários é quase um "dever";

mas agredir e trazer mst para agredir e promover a bagunça não faz parte disso!

Anônimo disse...

Pois é Sr(a) Anônimo... concordo com vc, quanto ao fato do MST estar ajudando os sindicatos e trabalhadores, também acho que esse não é o papel deles... NÓS moradores de Blumenau e região deveríamos ser as pessoas a estarmos juntos com o Sindicatos buscando Direitos aos trabalhadores e obrigações junto aos patrões. Nós devemos sim, apoiar a greve...não apenas nesse blog, mas em todos os seguimentos, pois os funcionários têxteis precisam comer, vestir, de serviços públicos, advogados, médicos, meios de comunicações, até mesmo do material que produzem dentro da empresa, etc... porque são acima de tudo pessoas como nós...
Quanto as agressões nos locais da greve, eu não posso comentar com maior precisão, pois infelizmente não estava no local, mas pelo que tenho conhecimento, não aconteceu como foi relatado pelo Santa, e por essa razão não posso fazer nenhuma critica, conduto, se tiver que acreditar em alguém, prefiro acreditar nas pessoas que estavam presente e relatam que não foi do jeito que foi relatado no jornal, porque acredito que vc como uma pessoa que se parece +/- esclarecida, sabe que a mídia é manipuladora e tem jornalistas que expõem as matérias de acordo com suas convicções, por essa razão prefiro acreditar nos trabalhadores humildes que estão buscando um aumento mínimo.
Ainda, quanto ao MST, provável que se esses estão apoiando é porque sabem acima de qualquer um de nós (que temos acesso a meios de comunicação, moradia, etc), do problema da exclusão e rejeição, e principalmente da buscar melhorias.
Anônimo... busce acima de qualquer coisa, pensar que esse pequeno aumento pode ser bom até mesmo para vc... e para os seus familiares que estão dentro da empresa e não querem aderir a greve por medo de ser mandado embora ou perder cargos de confiança.
Vamos parar de criticar apenas com o lado negativo da greve...
Vamos falar sério... o valor de R$500,00 para manter uma família é muito pouco... se esses trabalhadores ganharem uma misérias amanhã seus filhos poderão estar roubando e tirando o nosso sossego...
Aos patrões, que não querem pagar mais também, pensem naqueles funcionários que trabalham insatisfeitos e não fazem uma boa produção... acredito que vcs estão sim, perdendo com essa greve...dêem o aumento pleiteado para acabar com isso de uma vez.
Um abraço e boa semana... se tiver tempo espero que vá até o local da greve para apoiar o sindicato no lugar do MST e tbm para evitar que tenha agressões.
Esses funcinários são pessoas de bem e merecem esse aumentozinho.

Anônimo disse...

TELES, acho que o que falta é o proprio sindicato fazer com que os membros apoiem a greve.. eles são os principais envolvidos e muitas vezes, nem sequer querem saber o que está acontecendo.

Falo isto, pois por muitos anos trabalhei no ramo metalúrgico, e TODAS as assembleias dos trabalhadores era um fracasso ... eles nunca souberam cativar os trabalhadores a buscarem melhores condições participando do sindicato ... vejo os texteis da mesma forma ... o povo brasileiro é desinteressado por natureza, cabe a quem está a frente do sindicato, buscar mudar esta realidade, e não partir para o lado errado da coisa, trazendo grupos de pouca ou nenhuma credibilidade como o MST...

Um abraço

Sandrinha disse...

Cerca de 3 mil trabalhadores numa Assembléia, num sábado de muita chuva é pouco para vc anônimo?
E vc mais uma vez não sabe do que está falando, pois os membros do sindicato estão sim participando da greve, dormindo na porta das empresas e tudo mais.
Deixa pr lá, é difícil argumentar com quem só enxerga o seu próprio umbigo.
Boa semana...

Sandrinha disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Parabéns Teles e Sandrinha!
É bom saber que existem pessoas que olham além do seu próprio umbigo.
A decisão da greve foi dos trabalhadores têxteis, cerca de 3 mil na Assembléia. Trabalhadores estes que estão cansados de se virar no final do mês com 500 reais de salário. Cansados de ter que parcelar as contas, de não poder comprar algo além do necessário... E tem gente ainda que acha que a greve não é válida. Ainda bem que a maioria do povo blumenauense está apoiando os têxteis.

Anônimo disse...

sandrinha,

se existem 3mil trabalhadores que estão dormindo nas portas das empresas apoiando a greve, porque foi necessário a vinda do MST?

3 mil pessoas não é suficiente para se fechar as portas das fábricas?

quem está bancando a "estadia" e alimentação desta turma em nossa cidade? porque não revertem esse dinheiro para benfeitorias para os trabalhadores texteis, ao invés de sustentarem os vagabundos do MST ?

a causa é justa sim, mas está sendo feita da maneira mais errada possível!

Anônimo disse...

Ah, e não venha dizer bobagens do tipo: MST é um movimento social sério, que apoia causas nobres, que está aí para dar apoio "moral" aos trabalhadores ...

na verdades não passam de grevistas profissionais que se aproveitaram de uma causa originalmente nobre e de pessoas inocentes para lucrar em tudo que puderem

Anônimo disse...

Blumenau mais forte? Só se for em insatisfações... agora é a Hering Bom Retiro.

Anônimo disse...

Sr(a) Anônimo, infelizmente vejo que vc perdeu o foco da discussão sobre a greve. Não estava discutindo sobre nobreza do MST, pois o foco em questão é GREVE. De qualquer modo, como o assunto já foi disfocado, meu ponto de vista, e espero que vc respeite, quanto a esse povo, é que eles são nobres sim. Todas as pessoas são nobres, vc tbm é.
Olhe para o lado, veja o quanto vc perde tempo xingando esse povo ou grevistas. Se vc for uma pessoa tenha dado alguma oportunidade a eles e eles não aceitaram, ai me demonstre que concordarei contigo, mas caso vc seja apenas uma dessas pessoas que apenas assiste televisão e nunca foi buscar ver a situação de outra forma, ai te digo para buscar entender a necessidade de cada classe requerer direitos para poder cumprir suas obrigações.
De verdade, sem querer te ofender se precisa se dar oportunidade de ler mais, de compreender os objetivos que levam as pessoas a pleitearem o que necessitam, antes de xingar, criticar. Vc tbm perde com isso (perde seu tempo argumentado questões infundadas, em apenas uma visão pequena, sem amparo), amplie seu conhecimento isso ajudará vc intelectualmente.
Quanto à questão da greve, vamos lá apoiar esses trabalhadores, porque é complicado se manterem com um salário de miséria. Se não pudermos estar na frente das fábricas, vamos ajudar de outras formas, apoiando os sindicatos e os trabalhadores que estavam na assembléia pedindo por aumento, ou ainda, os funcionários que tem medo de serem demitidos por serem cargo de confiança, pode ser aqui mesmo nesse blog.
Não queremos que Blumenau amanhã seja uma cidade como Rio/São Paulo de mendigos, de pessoas famintas, de gente pedindo esmola.
Esse pequeno aumento não vai mudar a vida do povo, mas ajuda. Gente, muitos pais de família por menos que seja esse aumento estão esperançosos em conseguir.
Grandes empresas têxteis como TEKA e COTEMINAS, tiveram seus impostos municipais reduzidos para garantir renda aos seus funcionários. Será que isso não supre um aumento mínimo? Se vc acha que está bom, pergunte principalmente aos funcionários de produção se conseguem cobrir os gastos do mês, a maioria deles estão sempre com a conta no especial, porque o salário é miserável.
Só entenderei seus motivos em não lutar por esse aumento se vc for um dos funcionários que ganha R$ 500,00 e acha que está ótimo.
Um grande abraço.

Anônimo disse...

Concordo com o Anônimo, muitas pessoas não se interessam em buscar saber a verdade e buscar direitos, acredito que às vezes por medo, outras por acomodação. Não é o caso nessa greve, pois mesmo com aquela chuva, como já relatado, os funcionários vibravam quando foram para votar na greve. No meu ponto de vista, vejo que esse sindicado, sem querer puxar o saco de ninguém, tem agido de forma atuante na conscientizado de mudança e buscando a efetivação de melhorias para a classe. Parabéns ao sindicato! Como nós moradores de Blumenau não podemos apoiar a greve porque estamos trabalhando em outros seguimentos (ou mesmo na própria indústria têxtil) e não podemos estar na frente das fábricas, vamos parabenizar quem apóia em nosso lugar e pode estar presente em nosso lugar, independentemente de quem for. Abraços

Anônimo disse...

Bem Alberto e demais comparsass se o problema reside apenas nos R$ 16,00, porque será que o Patronal não concede esses miseros R$ 16,00?

São dois lados, o do Patrão que R$ 16,00 não significaria nada diante do lucro anual das empresas texteis e do outro lado o Trabalhador que estes miseros R$ 16,00 significa mais comida na mesa.

Eu concordo com vc que uma greve por R$ 16,00 é um absurdo. Só que eu vejo pelo outro lado.

Absurdo é ter um sindicato PATRONAL, que prefere intimidar, repreender, ameaçar seus funcionarios e obrigá-los a entrar em greve do que conceder o reajuste requerido, que diga-se de passagem, apenas irá recuperar algumas perdas do passado.

No pasado quando o setor textil entrou em crise os trabalhadores aceitaram por muitas vezes reajustes abaixo da inflação para manterem seus empregos e recuperar a economia, agora, quando as EMPRESAS anunciam lucros bem acima da inflação nada mais normal do que exigirem um reajuste acima da inflação.

Anônimo disse...

Até que enfim vejo você fazendo um comentário decente a respeito de Ivan Naatz. Durante as eleições ficava imaginando a rasgação de seda da sua parte para com esse cidadão e por várias vezes fiquei desconfiado que você estava puxando brasa para a sardinha do Ivan. Entre os servidores públicos municipais essas atitudes oportunistas já são bem conhecidas, não é por outro motivo que ele foi demitido da assessoria juridica do SINTRASEB pois queria mandar e desmandar como se fosse da direção do sindicato. Alias, ele só montou aquela chapa para disputar o sindicato com o fim de utilizar o mesmo como aparato para eleger-se, para um sofrivel mandato de 4 anos que tanto prejuizo ja trouxeram ao funcionalismo público municipal com uma direção sindical sem direção, totalmente perdida que não consegue mostrar de que lado está. O Ivan é um verdadeiro alpinista da política, daqueles que barganham e fecham com qualquer outro partido desde que isso possa levar a um atalho para que ele possa chegar ao poder a qualquer preço.
Ivan não vê os partidos politicos com suas especificidades, enxerga apenas uma sigla para coligar e barganhar. Acho que o PV vai ser bem melhor sem ele.
Até que enfim caiu a máscara.