quarta-feira, junho 18, 2008

ELEITORAIS

CONTAGEM REGRESSIVA
Hoje faltam 13 dias para o prazo final das convenções que oficializarão candidaturas e alianças. Menos de duas semanas antes do prazo encerrar, os principais pré-candidatos estão definidos, mas os nomes dos companheiros de chapa não foram anunciados. Pelo menos oficialmente.

BANHO MARIA
João Paulo Kleinübing deve ter como parceiro o vereador Rufinus Seibt, representando o bloco PMDB-PSDB. É o caminho natural e só não foi confirmado para o PMDB poder fazer seu charminho e, principalmente, para ver como acomodar o PP, do vice-prefeito Édson Brunsfeld.

EMBARALHADO
Já do lado de Décio Lima, a coisa está mais encaroçada. O deputado federal ofereceu a vaga de vice para os 14 partidos que ele quer contar como parceiros. Disse para eles escolherem e indicarem o nome. Como diz um entendido; “fazer isto é a mesma coisa que não querer escolher ninguém”. É muito difícil fazer 14 partidos, com tamanhos e interesses tão diversos, chegarem a um consenso de uma posição tão importante.

NO PÁREO
O nome mais falado neste meio de semana é o do ex-prefeito Dalto dos Reis (PR). Ele tem sido visto com freqüência na Casa Amarela, QG petista. Até semana passada o médico Amauri Cadore era a bola da vez. Ainda está no páreo, mas já anda meio desconfiado. Outros dois nomes lembrados são do PPS: Leo Bittencourt e Ângelo Roncáglio.

APOIO SIM, CANDIDATURA NÃO
Dentro do PT é certo que o PP não emplaca a vaga de vice e Décio já teria sinalizado isto. Especula-se que o comando de uma secretaria numa eventual administração do PT teria sido oferecido ao deputado João Pizzolatti em troca do apoio.

INDEFINIDOS
Dá para dizer que pelo menos dois partidos não sabem para onde vão: PDT e PP. Anunciam candidatura própria, mas flertam ou flertaram com Décio e JPK.

Um comentário:

Anônimo disse...

Conjuntura:

Está se consolidando uma conjuntura para o pleito das eleições municipais de 2008, JPK e DNL numa disputa com empate técnico, cerca de 35 % , já até se cogitou aliança entre os dois PT e Dem.
A pretensão de DNL de fazer um Frentão com 17 partidos podendo o JPK ficar de vice; outra possibilidade mais provável é que JPK fique com até oito dos partidos de direita e centro direito.
Já DNL consegue dialogo com 13 partidos desde centro esquerdo até a direita.
Os chamados partidos de aluguel vão engordar as coligações e vai dar impressão de ser maior. Mas número de candidatos a vereadores ajuda no corpo a corpo a colocar a campanha de cada candidato na rua.
Terceira Via a Esquerda:
Fora desta lista de JPK e DNL sobra apenas o PSOL que busca junto ao PSTU e PCB construir uma alternativa de esquerda, com participação popular.
O projeto de JPK mostrou-se como continuidades do DNL, seguem as decisões do governo do Estado e Brasília. É uma dependência resultado da força que Blumenau exerce na sua condição de Região Metropolitana.
Vale lembrar que as políticas do governo Lula é continuação de FHC, e podemos verificar até a reedição do CPMF agora CSS, em que DNL com mais sete deputados catarinenses votarem a favor.
O PAC nacional está caracterizado nas políticas das grandes obras do tempo militar do Brasil Gigante, integração e circulação com pouco espaço para o social.
Revitalização, reurbanização é o que mais se falou na última década, tanto DNL e JPK.
Estamos chegando a uma encruzilhada, e um funilamento da política, o norte está concentrado mais ao neoliberalismo e privatização por parte dos governos Federais, Estaduais e Municipais.
Mesmo que essas políticas trazem consigo crises como a bolha imobiliária dos EUA, e a crise dos alimentos com o excesso de produção de combustíveis como o etanol e o biocombustiveis.