terça-feira, agosto 12, 2008

DEBATE RÁDIO

OLHARES
Escrevi tanto sobre o debate, que acho que deixei escapar algumas particularidades. Como tinha platéia, era interessante a troca de olhares entre os candidatos e seus assessores. Ângelo Roncáglio, por exemplo, atuava como aqueles treinadores que não ficam na casamata, de tanta orientação que passava para Ivan Naatz. João Paulo Kleinübing, em algumas vezes, também procurou os olhos de Nélson Santiago. Como a comitiva de Décio Lima era maior e estava espalhada, não sei para quem o candidato olhava. Acho que em alguns casos era para a esposa, deputada Ana Paula Lima.

SORRISO
Por natureza (ou timidez, quem sabe), João Paulo Kleinübing passa a imagem de um cara sério, sisudo às vezes. Mas ele não resistia às intervenções de José Ouriques. Cada proposta absurda do candidato do PTC, um sorriso daqueles bons brotava no rosto de JPK. Aliás, o candidato que já atendeu pelo apelido “Latinha”, provocou boas risadas durante o debate.

FORA DA CASA
Apesar de ser engraçado no momento, a participação de José Ouriques mais uma vez foi lamentável. Desconectado, falava as ladainhas que, infelizmente, estamos ficando acostumados a ouvir, obrigados que somos pela legislação eleitoral. Em alguns casos ele parecia estar em outro planeta e ficava distribuindo sorrisos, como se estivesse agradando. Nem as regras Ouriques parecia conhecer.

AVALIAÇÃO
Olha, não sei dizer quem foi melhor. João Paulo manteve a postura de administrador e em pelo menos duas oportunidades alfinetou Décio Lima. Já o candidato petista achei mais contido, com discurso conciliador, mas muito na defensiva. Ivan Naatz, como franco-atirador, distribuiu bordoada, com o discurso do novo. Dari Diehl estava mais preparado do que nas outras oportunidades e foi muito bem em alguns momentos, principalmente naquele que colocou o candidato petista em uma saia justa por causa de uma questão envolvendo os servidores. Já o Latinha... deixa assim.

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