terça-feira, dezembro 16, 2008

DO LEITOR

DICA
O leitor Walter Teixeira, da Amasanta, pede a divulgação para os seguintes blogs: http://reconstrua-blumenau.blogspot.com/ e http://www.amasanta.org.br/default.aspx

Um comentário:

Anônimo disse...

Segue abaixo mensagem interessante:


De: Paulo Priess [mailto:paulo.priess@gmail.com]
Enviada: qua 3/12/2008 09:50
Para: Nelson Santiago
Assunto: Brusque EVITOU tragédia


Nelson!

Encontrei essa matéria hoje no G1 e acho de extrema de relevância...

Agradeço se vc puder encaminhar para os membros da sua equipe, além do próprio João Paulo. Todos agradecemos, na verdade.

O João tem tudo para ser lembrado como um grande administrador da cidade, acredito que vontade política e competência ele tem, então é questão de eleger as prioridades...

Segue:

http://colunas.bomdiabrasil.globo.com/alexandregarcia/


Tragédia em Santa Catarina não é culpa do aquecimento global


Na tragédia de Santa Catarina, se aponta como responsável o aquecimento global. Acontece que, em número de mortos, essa não foi a maior tragédia. Em mil 1974, quando não se falava em aquecimento global, uma enchente no vale do Rio Tubarão fez 199 mortos, sem contar desaparecidos.

Logo depois, a engenharia da Universidade do Sul de Santa Catarina fez um levantamento geológico da região para buscar causas para o tamanho da tragédia. Constatou que o solo é todo de aluvião. São camadas sucessivas de aluvião até 42 metros de profundidade, separadas a cada dois ou três metros por camadas que já foram superfície há milhões de anos.

O solo de aluvião, que fica em baixios e encostas de morros, é instável e permeável, formado por areia, lama e cascalho. Quando encharcado, movimenta-se com a água. O assoreamento do Porto de Itajaí é prova disso. O calado, de 12 metros, foi reduzido a cinco metros pelo aluvião trazido pelas águas.

Saber disso seria essencial para prevenir. Quem sabe, pode fazer. E quem fez? Alguém ouviu falar em tragédia em Brusque? Pois Brusque fica no mesmo Vale do Itajaí, vizinho de Itajaí e de Gaspar; o Rio Itajaí-Mirim atravessa a cidade. Em 1984, uma grande enchente engoliu o centro da cidade.

O prefeito seguinte, o técnico têxtil Ciro Marcial Roza, chamou a engenharia, que fez um canal extravasor, para receber o excedente das águas do rio. A obra foi criticada como desnecessária e apenas bonita. Pois agora a única vítima de Brusque, cidade com quase 90 mil habitantes, estava consertando o telhado, no início das chuvas, quando caiu.

As conseqüências da enchente ficaram muito abaixo das de 1984. Quantas vidas foram poupadas pela obra preventiva de quase 20 anos atrás? O prefeito foi eleito mais duas vezes e vai sair agora. Isso mostra que a culpa não é só do clima, mas do amadorismo e que é preciso chamar os profissionais.

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Abraço, amigo.

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Paulo

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