segunda-feira, fevereiro 09, 2009

POLÍTICA

NOTÍCIAS DO LEGISLATIVO
O vereador Napoleão Bernardes (PSDB) apresentou Projeto de Lei para garantir mais segurança nas agências bancárias de Blumenau, cobrando dos bancos a presença de pelo menos um segurança na área dos caixas eletrônicos. Boa idéia, mas proponho um “plus” na proposta do parlamentar. Ampliar a idéia para as lotéricas, que hoje disponibilizam vários serviços bancários. E têm seus funcionários e clientes expostos aos ladrões.

OPOSIÇÃO FIRMADA
O vereador Vanderlei de Oliveira (PT) disparou mail criticando a criação dos 24 novos cargos comissionados, lembrando que a bancada do PT foi contrária a esta parte da proposta da reforma administrativa do Executivo. Está lá “Quem escreveu que administraria a cidade com 140 cargos comissionados, com a metade deles sendo servidores de carreira, agora vai nomear os 297 que conseguiram aprovar.”

SAINDO DO MURO
Alguns leitores no blog cobram uma posição minha sobre o assunto. Digo que a reativação da estrutura da Vila Germânica, novamente desmembrada da Secretaria de Turismo, assim como os novos cargos comissionados criados contrariam o discurso de campanha do então candidato João Paulo. E a tragédia provocada pela chuva de novembro não pode servir de alegação.

BOBAGEM AO QUADRADO
Fábio Fiedler, do Democratas, resume a mais boba polêmica que acompanhei nos últimos tempos. A das cadeiras dos petistas na Câmara: “A ideologia de um partido deve estar simbolizada nos atos dos seus representantes. A trajetória de um político não está escrita nas cadeiras, está na lembrança dos eleitores. Nosso trabalho é lembrado pelas atitudes. O povo recorda dos pronunciamentos a seu favor, das providências que buscamos para os seus problemas e não do local onde estamos sentados.”

MEA CULPA
Concordo com o Fábio, mas tenho que dizer que esta polêmica só tomou esta dimensão por conta da imprensa, depois que jornalistas do Santa perceberam o fato diferente e registraram em imagem e texto. A sua reverberação pelo jornal
fez o caso tomar uma dimensão maior que tem e deixou todos os envolvidos em uma saia-justa.

16 comentários:

Anônimo disse...

O Vanderlei deveria se preocupar com os milhares de cargos comissionados que o Lula cria todo ano e ninguém faz nada. Votei no JPK e não me lembro dele ter dito que iria reduzir pela metade os cargos. Quem disse isso foi o Ivan Naatz.

Anônimo disse...

Anonimo das 12:12, leia na página 6 do Material de campanha "Blumenau Forte" no intem 4.

"Vamos enxugar a estrutura administrativa da prefeitura, reduzindo pela metade os cargos comissionados (com nomeação política) da administração. Eles serão cortados dos atuais 280 para no máximo 140."

Se queremos respeito, devemos respeitar a vontade do conjunto de eleitores, que votaram no que estava escrito no "Blumenau Forte" e que até agora é só balela.

Anônimo disse...

Bom retorno Alexandre, pergunto pois estou mui curiosa:
A RBS vai mesmo tomar de volta a taça que foi oferecida a federação de futebol para o campeão do Campeonato Estadual Catarinense?

Zoltan Bergmann disse...

Ë preferível que o vereador Vanderlei se preocupe com os assuntos locais; deixe deputados e senadores cobrarem o Governo Federal. Inclusive este assunto não é da alçada dele; ele deve concentrar-se em controlar a administração da nossa cidade. ACORDA BLUMENAU!

Anônimo disse...

Até poderia concordar c/ o segundo anônimo se o material que ele está se referindo não fosse da PRIMEIRA campanha do JPK...

Outros tempos meu caro... as coisas mudam... mas a pelegada insiste em guardar o material de campanhas passadas! Sempre c/ o Demo no coração! kkkkkkk

Anônimo disse...

ACORDA?!?!?!
Não entendi?????
A corda está é no pescoço daqueles que estão trabalhando e recosntruindo suas vidas, mesmo sem o apoio dos vereadores que estão mais preocupados com seus umbigos e com as próximas eleições do que com as ruas de Blumenau que continuam em ruínas.
Blumenau está bem ACORDADA, pega cedo no batente não fica esperando com definições políticas que só se preocupam com o "belo centro" ou com os turistas que mal ficam por aqui!

Anônimo disse...

Continuo insistindo e talvez até falte fôlego par dizer sempre: Erramos no início. Temos de ter gente nossa. Gente DAQUI para entender as coisas daqui. Forasteiro é Turista, ele só quer saber se ta bonitinho e serviço de primeira. Assim que tivermos coragem de votar em gente nossa, daqui, vamos fazer andar...Vamos fazer BLUMENAU aparecer e nãofazer de conta. HEIL!!!

Anônimo disse...

Saiu na Veja desta semana, mas poderia ser de BLUMENAU, só ue aqui falta vontade política e aquilo roxo.

O marketing da bombacha

Para uma empresa fazer sucesso no Rio Grande do Sul, ela tem de ser gaúcha ou, pelo menos, parecer gaúcha
O orgulho que os gaúchos têm de sua terra e de suas tradições vai muito além do aspecto folclórico, como logo descobrem as empresas estrangeiras e de outros estados que tentam conquistar o mercado do Rio Grande do Sul: eles de fato dão preferência a produtos autóctones. Essa espécie de protecionismo comercial por razões culturais é uma peculiaridade gaúcha. Nas demais unidades do país, a predileção por marcas locais é mais presente nas classes D e E. No Rio Grande do Sul, abrange também os mais ricos. Um levantamento realizado pela consultoria Nielsen mostra que os segmentos A e B gaúchos consomem 31% dos bens não duráveis fabricados na região, quase o dobro da média nacional. "É o único lugar do Brasil em que os mais bem aquinhoados são grandes consumidores de marcas regionais", diz Ana Carolina Franceschi, coordenadora da pesquisa. Para conviver com essa singularidade, é comum que as empresas forasteiras abracem as tradições locais. Para ganharem a confiança da clientela, algumas chegam mesmo a se passar por gaúchas.

À moda dos pampas, tchê
Pedro Schwengber, contratado pelo Carrefour para ensinar a preparar o chimarrão, e as versões da cerveja Polar, mais amarguinha para lembrar a bebida típica dos pampas

O Magazine Luiza adotou essa estratégia em 2004, ao comprar as 43 unidades das Lojas Arno, então uma rede tradicional do Rio Grande do Sul. No princípio, o nome da Arno foi mantido. Depois, acrescentou-se a nova marca à antiga, duplicidade que permaneceu nos letreiros e anúncios durante um ano, até que a mudança fosse absorvida pelos consumidores. Passada a fase de adaptação, a marca Arno pôde, enfim, ser retirada sem traumas. "As pesquisas que encomendamos indicavam que precisávamos fazer uma conexão com o consumidor gaúcho e que corríamos o risco de perder quase 2 milhões de clientes se mudássemos o nome imediatamente", diz Frederico Trajano, do Magazine Luiza. A manobra deu ótimo resultado. Em menos de cinco anos, o Rio Grande do Sul se tornou o terceiro maior mercado da rede de lojas de eletrodomésticos. "O segredo foi chegar devagarzinho, manter a humildade e jamais comparar a marca nova com a antiga", diz o publicitário Antônio D’Alessandro, que delineou a estratégia do Magazine Luiza no estado.

A rede de supermercados americana Wal-Mart, que em apenas três anos se tornou líder do mercado gaúcho, seguiu outro caminho. Em 2005, a Wal-Mart comprou as marcas Nacional, Big e Maxxi Atacado – e nem sequer cogitou substituí-las pelo seu próprio nome. "Nossa principal preocupação é colocar as mercadorias do estado nas prateleiras", afirma José Oswaldo Leivas, que comanda as operações da rede na Região Sul. Segundo ele, não podem faltar produtos como erva-mate de Ijuí e doces de Pelotas. O Carrefour não mudou de nome, mas também recheou suas gôndolas com produtos locais. "É o lugar onde há mais marcas regionais em nossos estoques", afirma Jairo Fagundes, diretor regional da empresa. No Rio Grande do Sul, o Carrefour oferece mais de 4 000 itens produzidos no estado. É uma enormidade. Para efeito de comparação, suas lojas paulistas expõem apenas 2 600 mercadorias de origem local. Para tentar estreitar os laços com a clientela, o Carrefour patrocina uma curiosa Escola do Chimarrão, que funciona dentro de um ônibus. De botas, bombachas e chapéu, o especialista Pedro Schwengber roda as sete lojas do Carrefour no estado para dar aulas sobre a bebida. "Posso ensinar as 36 maneiras de preparar o legítimo chimarrão", diz.

A operadora de celulares TIM procura colar sua marca nas tradições dos pampas. Patrocina a Semana Farroupilha e o Movimento Tradicionalista Gaúcho, nos quais os trajes típicos são indispensáveis. A antiga cervejaria Antarctica (hoje AmBev) foi uma das primeiras a perceber essa característica do mercado gaúcho. Comprou uma marca estadual, a Polar, em 1972, e não a extinguiu. Comercializada apenas no estado, a Polar é a segunda cerveja mais vendida entre os gaúchos – perde apenas para a Skol, também da AmBev. Como o chimarrão, a Polar tem um sabor mais amarguinho. Para reforçar ainda mais o elo com o consumidor, lançou no ano passado versões em lata com os símbolos de Grêmio e Internacional, cujas torcidas costumam entoar o grito de guerra "Ah, eu sou gaúcho!".

Ignorar esse aspecto do mercado gaúcho é quase um suicídio. Em 2004, quando inauguraram as primeiras lojas no Rio Grande do Sul, as Casas Bahia utilizaram o mesmo modelo de marketing com o qual conquistaram a clientela do resto do Brasil. Chegaram a ter 27 lojas. O chimarrão entornou. Hoje, a rede tem apenas seis pontos-de-venda no estado. Em meados de 2008, o presidente do grupo, Michael Klein, encomendou uma pesquisa para descobrir as razões do insucesso e alternativas para driblá-lo. Os consultores sugeriram mudanças na roupa do bonequinho do seu logotipo – a troca do chapéu de cangaceiro por um de gaúcho e que ele envergasse também botas e bombachas. O conselho foi ignorado. Talvez o melhor mesmo seja trocar o nome para Casas Rio Grande

Anônimo disse...

Procurem observar as atitudes do Vereador Napoleão, tem de tudo para ser o prefeito de Blumenau na próxima eleição, ja provou que bala na agulha. Quanto ao Vanderlei,tem que parar de ficar mexendo aqueles olhinhos para la e para ca, desconfiando de todo mundo.

Anônimo disse...

Ei Alexandre.

O tal do CÉLIO DIAS não é aquele que pedeu os direitos politicos ??? que não pode ser candidato a vereador por improbidade ??? como ele pode ser nomeado para algum cargo público ??? já não basta o Luis Ary no SAMAE que tem duas condenações criminais pelo mesmo crime ???

Anônimo disse...

Pergunto quantos desses cargos está sendo ocupado por funcionários de carrera?

Anônimo disse...

Que decepção ARTILHEIRO. Agora realmente está sanada a minha dúvida. Você parecia ser alguém tão sensato e inteligente, e não passa de mais um PETISTA frustrado com a segunda derrota seguida nas urnas.... ACORDA BLUMENAU? Acorda você, e faz alguma coisa ao invés de ficar com a bunda gorda na cadeira, reclamando de tudo.

Anônimo disse...

O Napoleão é bom de discurso, mais na prática votou bem alienadinho com o executivo principalmente pela criação de 24 cargos comissionados que teram custo adicional ao orçamento da prefa de R$ 71 mil rais mês, politico tem que ser firme na postura e não ser demagogo.

Anônimo disse...

Claro!

Com meio milhão de reais "investidos" na campanha do Napoleão Bernardes pelo Dalírio Beber (*) até um animal seria eleito.

(*) Dalírio, num ataque Renatovianista (que o criou), queria derrotar Marco Antônio e Jense Mantau que estavam começando a crescer muito no PSDB de Blumenau, mas o tiro saiu pela culatra e acabaram elegendo os 3 mais a Helenice.

Esse menino, Napoleão, faz seu pai Acácio revirar no caixão, ele é totalmente fisiológico, bonitinho mas sem conteúdo.

A prova é que, a 12 anos vive de teta em teta pública, entre secretaria regional, o qual foi secretário da juventude e não fez absolutamente nada, tanto que ninguém nem lembra ou soube que ocupou esse cargo, e entre caros na câmara, TVL e prefeitura.

Vai ser o futuro enganador substituto de JPinóKio.

Anônimo disse...

Vamos ser sinceros... a imprensa supervaloriza atitudes tolas (como ficar em pé) e assim incentiva esse tipo de baboseira.

Já o Acorda Blumenau, neste comentário totalmente fora e contexto, tá mais pra despertador do que pra artilheiro...

Anônimo disse...

Vamos ser sinceros... a imprensa supervaloriza atitudes tolas (como ficar em pé) e assim incentiva esse tipo de baboseira.

Já o Acorda Blumenau, neste comentário totalmente fora e contexto, tá mais pra despertador do que pra artilheiro...