quarta-feira, outubro 22, 2008

OKTOBERFEST

SAINDO DO MURO
Esses dias postei aqui a posição de um leitor sobre a Oktoberfest. Ele literalmente estava "p" da vida com a festa, reclamando das pessoas que viriam para cá encher a cara e fazer baderna na cidade. A maioria das pessoas concordou com a postagem na seção de comentários. Eu penso que o que está escrito é certo, mas não concordo que a festa só tem coisa ruim. Muito pelo contrário. O evento, que resgatou a estima da população depois das enchentes, projeta Blumenau para todo o país e para o mundo. Se traz algum tipo de transtorno, movimenta a economia, gerando renda e trabalho para muita gente.

CASA CHEIA
Conversei com o Emil Chartouni, presidente do sindicato dos hotéis da cidade. Eles estão que é só sorriso. Os hotéis estao lotados nos finais de semana e com ótima lotação nos demais dias. Eles percebem que o público mudou de perfil, mais famílias, pessoas com melhor poder aquisitivo e que portanto gastam mais. Os motoristas de táxis então, esses nem se fala, estão rindo à toa.

FICO EM CASA
Essa é minha opinião. Eu não tenho mais paciência para encarar a Vila Germânica lotada e todos os transtornos que esta situação causa: filas, empurra-empurra, eventuais brigas, etc. Nos finais de semana não coloco meus pés lá. Mas vejo a Oktoberfest como um dos melhores produtos para projetar a marca Blumenau mundo a fora.

6 comentários:

Anônimo disse...

Sim, disse tudo Alexandre, a festa projeta a cidade e movimenta a economia. São mais de 2 mil empregos diretos somente aqui na Vila Germânica. Depois, a festa é pra público variado, quem quer mais tranquilidade visita os pavilhões em dias de menor movimento, ou seja, durante a semana e de dia nos finais de semana. Abraços e parabéns pelo blog.

Anônimo disse...

Concordo com o que foi dito, só acho que pode ser melhorado o respeito pela festa e pela cidade. E antes de me criticarem, não estou falando que não há respeito, estou falando que pode ser melhorado, é só inibir a ação de alguns maus elementos, é só ter boa vontade.

Anônimo disse...

Legal! Não sou jornalista, então sugiro verificar o comércio e consumo de drogas; que tal verificar o movimento nos prostíbulos? E o movimento nos hospitais? Há sangue suficiente para atender os forasteiros? E para atender os nativos? Que tal verificar o controle de bebida servida, ou repassada, a menores idade? Seria interessante ir a fundo... ou é mais cômodo não ir? Dizia Ibraim Sued: os cães ladram e a caravana passa.

Anônimo disse...

Permita-me fazer uma pequena correção: Quando postei a minha reclamação sobre a festa, não se tratava meramente de uma revolta contra os foliões, reclamava, sobretudo, da venda de bebidas a menores de idade em desrespeito à legislação, da omissão do conselho tutelar e do uso de substâncias ilícias, como a maconha, na festa. A revolta contra foliões que não sabem se colocar em seus devidos lugares veio subsidiariamente e, infelizmente, parece que deu a tônica ao debate, deixando de lado o foco principal.
Posso conceber a continuidade da festa, mas enquanto estes fatos continaurem acontecendo (e pleo andar da carruagem, vão contiuar mesmo) vou continuar a dirigir-lhe as minhas críticas. O que não posso admitir é o argumento vazio do tipo "não quer ver o problema fique em casa".
E, só para acrescentar, também sou favorável a que todos se identifiquem.

Anônimo disse...

Falou e disse Alexandre.

Assim como você colocou, também não tenho mais paciência para o empurra-empurra e demais incômodos dos finais de semana, por isso procuro ir somente nos dias de semana e mais vazios.

Mas, um ponto levantado pelo Glayton muito me incomoda: a venda descontrolada de bebidas. Ela faz com que diversos outros problemas ocorram na festa: brigas, adolescentes ocupando leito de Pronto-Socorro de hospital público para tomar injeção de glicose outras coisas mais.

Na última semana, fui na quinta-feira à festa e infelizmente vi dezenas de adolescentes, nem com barba na cara ainda, carregandos outros adolescentes ao posto médico, em visivel estado de coma alcoólico. Isso é incômodo e vergonhoso. Ainda mais para uma administração que tanto se orgulha dos prêmios que conquista na área da Educação e da Assistência Social, sem falar que é o município catarinense com o Conselho Municipal de Entorpecentes (Comen) mais antigo do Estado. Isso não pode deixar passar batido. A festa é do chope, concordo, desde que seja vendido e consumido por quem o pode fazê-lo perante à eli. Afinal de contas, até onde me recordo, vender bebida alcoólica para menor é crime.

Anônimo disse...

E a segurança?

Gostaria de lembrar a todos que não há revista na entrada. Isso é uma loucura. Tudo bem que o volume de pessoas é grande e que quase ninguém gosta de ser revistado. Mas vocês já imaginaram uma dúzia de pessoas entrando armadas na festa, e depois, mais tarde, com um monte de chope na cabeça, discutem, puxam as armas e saem atirando?

Gostaria de lembrar que recentemente tivemos troca de tiros dentro de um terminal de ônibus. Por que não na festa mais movimentada da cidade?

Organização da festa, pense nisso. Não estou desmerecendo o trabalho da PM e das empresas particulares que trabalham na segurança da festa, que diga-se de passgaem, estão fazendo um bom trabalho. Mas precaução nunca fez mal a ninguém.

Não sou contra a festa. Pelo contrário, acho necessária para a economia da cidade, por todos os negócios que ela gira em Blumenau e nas cidades vizinhas, desde os hotéis e taxistas, aos vendedores de pipoca e artesões da XV de Novembro. Mas acho que esses duas críticas, construtivas, diga-se de passagem, ajudarão a engrander ainda mais a festa.

Ein prosit a todos.